Todos nós sabemos muito bem dos perigos de se teclar em um chat, principalmente para os mais inexperientes. Mas, e se essa nova forma de comunicação for usada de maneira sadia por ambas as peças atrás do teclado? Os mais conservadores dirão que somente cara a cara se consegue uma impressão fiel de uma pessoa, mas onde é melhor para ter a real personalidade exposta do que escondido pelo grosso pano do anonimato?
O relacionamento virtual, seja para amizade ou algo a mais, tem crescido muito nos últimos tempos e vários fatores contribuem para esse aumento. O tempo, cada vez maior, que se passa em frente ao computador, poderia ser considerado o mais influente deles, não fosse a imensa curiosidade, principalmente do jovem, de conhecer pessoas novas, de culturas e costumes que diferem dos seus.
Passando a tratar do relacionamento mais íntimo, este geralmente exige mais cuidado, pois para ser prazeroso e saudável tem como base um relacionamento não-virtual.
Na última terça-feira, dia 9 de novembro, foi realizada no Colégio Coronel Pillar uma dinâmica englobando política e qualidade de vida com os alunos da turma 113 do terceiro ano do ensino médio.
Filipe e Fernanda K. discutindo os slides com a turma.
Primeiramente houve uma apresentação de slides mostrando a conexão da política e qualidade de vida, confira aqui, e os tópicos desses foram discutidos com os alunos.
Então a dinâmica, propriamente dita, foi iniciada: o primeiro passo foi a escolha de três candidatos para o cargo de governador. Enquanto os candidatos recebiam a instruções de como se portar perante à turma, foi apresentado um vídeo, mais especificamente uma entrevista, falando da importância do voto consciente. Um fator importante para escolha do vídeo, além de seu conteúdo, foi a curta duração para evitar que os alunos se dispersassem.
O objetivo da dinâmica era apresentar três tipos de candidatos aos alunos. O papel de candidato bem intencionado foi representado pelo aluno Lucas, João Flávio fez as vezes de um candidato de índole duvidosa e o papel de um candidato mal intencionado ficou com Iuri.
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Foram passadas as seguintes intruções aos candidatos:
Lucas: Tem propostas consistentes e viáveis, faz críticas embasadas aos candidatos e evita entrar em méritos pessoais;
João Flávio: Traz propostas eleitoreiras, busca nas críticas alfinetar os adversários;
Iuri: Tem propostas utópicas, foca sua campanha em ataques pessoais.
Para facilitar o desenvolvimento da dinâmica, partimos do princípio de que todos os candidatos já ocuparam o cargo de prefeito de alguma cidade do Rio Grande do Sul.
Na primeira fase os alunos elaboravam questões a partir de problemas observados dentro do tema que ele considera mais importante para sua qualidade de vida, essas eram direcionadas a todos os candidatos que tinham um tempo para se reunir com seus acessores (membros da equipe Sapientia) e responder aos questionamentos.
Fernanda S., Fernanda K., Fernanda C., Catiane e Priscilla na votação.
Após isso, na segunda fase os alunos votaram e escolheram o candidato que consideraram mais apto.
Depois da apuração dos votos, pedimos que os alunos justificasse seu voto.
Por fim foi revelado o perfil de cada um dos candidatos e os próprios alunos relataram como isso ficou explícito no debate, também foi distribuído aos alunos uma cartilha do voto consciente.
Catiane distribuindo a cartilha para a turma
A finalidade dessa dinâmica foi alertar aos alunos que prestando atenção às atitudes dos candidatos, principalmente em relação aos adversários polítcos, é possível fazer a escolha certa. Muitos pensam que se preocupar com a política é perda de tempo, então mostramos o quanto a política pode interferir nos diferentes aspectos da qualidade de vida de cada um.
O resultado não poderia ter sido melhor, o candidato com as melhores propostas ganhou, em primeiro turno, com 15 votos de um total de 18 e o candidato mal intencionado recebeu apenas o seu próprio voto.
Por fim, gostariamos de agradecer aos professores e alunos do Colégio Coronel Pillar por ter nos recebido de braços abertos.
Normalmente, costumamos descartar partes de alimentos que poderiam integrar o nosso cardápio, acresentando em seu valor nutricional, e reduzindo o desperdício. Segundo estudos, partes como: talos e folhas de vegetais, por exemplo, podem ser tanto ou até mesmo mais nutritivas, quanto as partes utilizadas normalmente na culinária .
Muitas pessoas têm preconceito em relação a essa prática, acreditando que somente famílias de baixa renda poderão se beneficiar, o que não passa de um mito, fruto da desinformação. Claro que essa é uma alternativa econômica, mas a diminuição de resíduos e melhoria na dieta são os pontos que mais refletem na qualidade de vida.
Constantemente são oferecidos cursos para ensinar como tirar o melhor proveito dos alimentos. A internet também pode ser outro meio usado na aprendizagem dessa prática. Então não tem mais desculpa, é só aliar todos esses benefícios e fazer sua mesa mais colorida.
As fotos, aspresentadas a seguir, foram feitas na Vila Santos, Santa Maria – RS, e representam atitudes sustentáveis e não-sustentáveis adotadas pela comunidade local. O principal objetivo foi levar as fotos à uma família que reside na própria comunidade para discutir as atitudes sustentáveis encontradas, bem como as soluções aos problemas retratados e sua relação com a qualidade de vida.
Quem vê uma propaganda do saltitante Ronald McDonald e seus amigos não imagina as horas de trabalho que foram necessárias para deixá-la o mais atrativa possível ao público infanto-juvenil. Cores, música, a felicidade que transborda nas crianças que ali aparecem, tudo isso é milimetricamente calculado para atrair o maior número possível de pequenos e incansáveis seguidores que não desistirão enquanto não conseguirem de seus pais aquele produto que gera tamanha alegria.
Pelo menos é assim que os pequenos pensam. Mas após atingirem essa felicidade, vêem outro objeto de desejo, e assim nessa busca por uma felicidade irreal retratada nos comerciais elas seguem, de um produto a outro, sem jamais se darem por satisfeitas.
Tendo em vista essa vulnerabilidade, muito tem sido feito para proteger nossas crianças desse monstro chamado capitalismo. Mas, como sempre, a burocracia atrasa essas medidas. O Projeto de Lei n°: 5921/01, que protege nossas crianças, proibindo que a propaganda as tenha como público alvo, há anos salta de comissão em comissão.
Enquanto esperamos, temos de educar. Não podemos deixar que nossos filhos crescam com a idéia do consumismo desenfreado impregnado em suas mentes. Permitindo isso, teremos adultos com valores distorcidos e uma sociedade estagnada por ter conceitos tão fúteis como suas diretrizes principais.